Autores: Roberta Prescott e Rodrigo dos Santos
As empresas brasileiras ainda acreditam que não vão ser alvo dos cibercriminosos e pecam nas suas políticas de segurança, ainda mais reativas do que pró-ativas, adverte o diretor da divisão técnica para América Latina da RSA Marcos Nehme.
Em entrevista ao portal Convergência Digital, Nehme disse que os ataques cibernéticos estão cada vez mais orientados para empresas. “São organizações criminosas que se unem com projetos de longo prazo. Não há mais espaço para os ataques de pequeno porte quando se fala de corporações“, observa o especialista. Para ele, as empresas nacionais precisam mudar o foco na segurança. “A prevenção ainda recebe mais recursos. Mas a resposta a incidentes precisa aparecer mais“.
O big data transforma a segurança, salienta ainda o diretor da RSA, mas diz que os dados apurados precisam ser contextualizados para terem, de fato, valia para o negócios. “A empresa precisa ter uma orientação. Contextualizar suas métricas – vindas da infraestrutura, do comportamento dos usuários – para criar uma ação pró-ativa. Não dá para usar o big data como reação“, orienta. Assista à entrevista do diretor da divisão técnica para América Latina da RSA, Marcos Nehme, concedida durante o EMC Forum.
Autor deste Blog: Já tive o imenso prazer de fazer alguns projetos com o Marcos Nehme (RSA) e na minha opinião é um dos maiores especialistas em Segurança da Informação da América Latina, sempre prestativo e muito claro nas suas opiniões. Inclusive o mesmo ministrou um curso para certificação do RSA EnVision, o qual participei e efetuei a certificação.
– Saiba mais sobre FRAUDES nesse post.
Fonte: Convergência Digital