Em um encontro paralelo à Cúpula do G20, nesta ultima quinta-feira (05/09), em São Petersburgo, os líderes dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) discutiram temas de economia e a espionagem norte-americana.
De acordo com o secretário de imprensa da presidência de Vladimir Putin, Dmitry Peskov, “a espionagem digital dos Estados Unidos em assuntos internos de outros países é uma manifestação de terrorismo”.
Segundo o porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, a presidente Dilma Rousseff fez, durante a reunião dos Brics, um breve relato sobre a espionagem norte-americana ao Brasil. Um dos principais alvos do monitoramento dos EUA, Dilma deve conversar diretamente com Barack Obama sobre o tema na Rússia.
Caso o norte-americano não se desculpe ou apresente novas justificativas, é possível que a brasileira peça o adiamento de sua viagem oficial a Washington, marcada para 23 de outubro.

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Fonte: Agência Efe
Rody Bruno – Diga x ! ! !
Dilma não escutou.
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Roger Souza – proatividade quem investiu a grana fez mais um pais que arrecada trilhoes em imposto nao tem nada??????? onde ta o dinheiro
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Daniel Fernandes – E eu concordo plenamente. Se a Al Qaeda estivesse espionando, todo mundo chamaria de terrorismo.
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Mauro C. • A espionagem internacional carrega consigo motivos políticos. Isso é mais evidente quando o alvo são pessoas influentes na política associados ao governo e à presidência da república. Fere sim a soberania, é sim um tipo de terrorismo que explora as vulnerabilidades relacionadas à segurança dos dados em transito nas redes de computadores e nas redes de telefonia. A confidencialidade, integridade, disponibilidade autenticidade e até mesmo o não repudio são todos colocados em cheque. Talvez tenhamos sido um alvo fácil, talvez nossa cultura de segurança precise urgentemente ser revista, provavelmente nosso sistema de segurança apresenta falhas em sua concepção. Quando tratamos de segurança de dados em transito, a criptografia parece ser um dos mais importantes elementos para manter a confidencialidade e talvez um padrão de criptografia adequado a nosso país fosse a melhor solução. É praticamente impossível na internet de uma “estrada só com dois sentidos ou N sentidos” e uma infinidade de roteadores, servidores, satélites e cabos impedir que alguém consiga acesso aos dados trafegados e os filtre. Uma outra solução seria criar a internet brasileira, apesar de parecer absurda a ideia, conceber a possibilidade através do uso de virtualização de redes inclusive a nível de roteadores poderia tornar nossas informações mais protegidas. Provavelmente o grande desafio seria interligar a rede virtual à real (mundial) sem cair nos mesmos erros. São muitos os desafios más caminhos existem e para mim: criptografia, mecanismos e meios seguros de transmissão de dados são os melhores caminhos. Outra coisa importante, seria criar um canal exclusivo de comunicação de dados para as esferas governamentais e isso, acredito ser perfeitamente possível. A verdade é que esse tipo de espionagem não teria acontecido se tivéssemos maturidade suficiente para conceber, criar, avaliar e melhorar mecanismos importantes de Segurança da Informação a nível nacional. Independente da gravidade do ato de espionar, perceba que a espionagem norte americana foi revelada por um dos responsáveis por ela! Será que outros tantos países, desenvolvidos ou não, também não estão nos espionando neste exato momento? Se as técnicas norte americanas de espionagem são realmente tão eficazes, serei forçado então a temer por todas as empresas que acreditam-se seguras em nosso território. A verdade é simples e evidente, estamos em uma situação vulnerável porque não temos uma cultura sólida de Segurança da Informação. Simples assim…
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André Nogueira Rodrigues • Caro amigo, mandou muito bem na sua interpretação, eu ainda vou mais longe (viajando nas ideias ou não).. você não acha que poderíamos já aproveitar a inteligência de crianças e adolescentes e a facilidade e interesse que eles tem para a área de TI e não somente deixa-los acessarem as redes sociais, jogar, estudar ou ficar só mexendo no tablet ou nos celulares dos pais.. mas sim aproveitar e ensinar segurança para eles como deve ser? Pois já começávamos desde criança sobre conscientização, é como se fosse uma escola bilíngue, onde seu filho além de aprender português já aprende inglês.. É meio viagem, mas quem sabe não é o futuro?
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Mauro C. • André o que você escreveu não é uma viagem, muito pelo contrário. Acredito que Tecnologia da Informação e todas as suas vertentes deveria ser considerada disciplina obrigatória nas escolas devido às mudanças socioeconômicas e culturais pelas quais estamos passando. A tecnologia deixou de ser luxo e tornou-se fundamental em nossas vidas e nas vidas de nossos filhos. Percebendo esta necessidade e a oportunidade de colocar em prática a ideia de ensinar Segurança da Informação às crianças e adolescentes o professor e especialista Marcelo Antônio de Carvalho Junior também responsável pela CSA no Brasil, criou um projeto denominado “Fatec Ensina”, onde os envolvidos faziam palestras de segurança da informação em algumas escolas. O projeto foi descontinuado devido ao número grande de tarefas do mesmo, contudo, a aceitação foi muito boa por parte dos alunos e serve como parâmetro para futuras iniciativas “necessárias” no campo da educação. Nossos filhos ou o futuro do nosso país não podem ficar alienados diante das mudanças em nossa sociedade que, terminaram por projetar criminosos virtuais para dentro de redes sociais, empresas, organizações governamentais e, inclusive, para dentro de nossos lares. Os crimes são basicamente os mesmos más a forma de nos defendermos mudou e deve ser disseminada para garantir um pouco mais de tranquilidade a todas as famílias brasileiras. É isso André, como você pôde ver você não está sozinho e sua ideia não é nem de longe absurda. Um forte abraço e muito sucesso.
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André Nogueira Rodrigues • Sensacional Mauro, vou começar a pensar mais nesse assunto. Grande Abraço e continue nos visitando.
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