androidmalwareRelatório da G Data mostra que o sistema operacional para dispositivos móveis é o principal alvo dos criminosos cibernéticos. Para o segundo semestre do ano, espera-se que o volume de  ameaças contra os usuários de Android possa ser três vezes maior. Os criminosos cibernéticos elegeram os dispositivos móveis equipados com o sistema operacional Android como principal alvo nos últimos meses. Somente no primeiro semestre deste ano eles criaram mais de 520 mil variantes de malware, com diversas funcionalidades de ataque ao sistema operacional que conquistou o mercado mundial móvel.

O estudo da G Data, fornecedora de soluções antivírus, representada no Brasil pela First Security, revela que os cavalos de tróia criado para Android vem se tornando mais versáteis e os disfarces criados são altamente perigosos, com capacidade de ação escondida aos olhos das principais aplicações antivírus. O G Data Security Labs registrou um total de 519.095 novos arquivos de malware, um aumento de 180% em comparação com o segundo semestre de 2012. O número de famílias de malware dobrou para 454. Entre os arquivos maliciosos classificados, os cavalos de tróia foram os que mais cresceram: 86%.

Com mais de meio milhão de novos arquivos maliciosos para Android, podemos considerar isto um recorde. Também notamos uma tendência do crime cibernético em criar kits especiais de malware, que são fáceis de usar, mesmo para criminosos online iniciantes“, comenta Ralf Benzmüller, chefe do G Data Security Labs. “O Android vai manter a sua posição dominante no segmento de smartphone e tablet ao longo dos próximos meses e prevemos que o volume de ameaças será três vezes maior ainda este ano”, comenta o especialista.

Um número cada vez maior de aplicativos maliciosos detectados pelo G Data Security Labs vem circulando com códigos complexos camuflados, o que torna a varredura automática mais difícil. Os criminosos também estão contando com padrões de ataque de maior prazo a partir de funções e atividades escondidas nos aplicativos para impedir que os usuários possam descobri-los e, assim, realizar a sua remoção. Isto significa que o aplicativo malicioso pode permanecer ativo no dispositivo móvel infectado por um longo período. “O óbvio é o de sempre: ganhar dinheiro com serviços premium maliciosos ou roubar dados pessoais”, observa Benzmüller.

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Fonte: First Security