Audiência pública nesta ultima semana, discutiu a estrutura e o funcionamento da defesa cibernética do Brasil, suas vulnerabilidades e os desafios à segurança digital e aos interesses do País. Por iniciativa do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), o debate foi promovido pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.
Pellegrino destaca que depois das revelações sobre o monitoramento sistemático por agências norte-americanas das comunicações digitais e telefônicas das principais autoridades do Brasil, de empresas como a Petrobras e de cidadãos expôs a fragilidade de nossas defesas no campo cibernético.
O deputado afirma que, para se proteger nessa guerra cibernética, o Brasil possui apenas um incipiente Centro de Defesa Cibernética, do Exército, e um departamento de repressão aos cibercrimes na Polícia Federal.
Ele aponta o risco de informações sigilosas do País serem usadas indevidamente, por meio de espionagem, e ainda de haver sabotagens a alvos como as redes de energia elétrica, gás e água; os transportes públicos; as transações financeiras; a produção industrial; a diversidade biológica; e a produção de alimentos.
Convidados
Foram chamados para debater o tema:
– o chefe do Centro de Defesa Cibernética do Comando do Exército, general de Divisão José Carlos dos Santos;
– o diretor do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para Segurança das Comunicações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Otávio Carlos Cunha da Silva;
– e o diretor da SaferNet Brasil, organização não-governamental responsável pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, Thiago Tavares Nunes de Oliveira.
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Fonte: Diário de Pernambuco
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