ciberAutora: Patricia Knebel

Aumenta ano a ano o risco de ataques dos cibercriminosos em cima de vulnerabilidades já conhecidas e deixadas sem correção pelas empresas. O alerta faz parte da nova edição do X-Force 2013, relatório semestral de tendências e riscos realizado pela IBM. Não bastasse o desafio de manter a casa arrumada, os executivos-chefes de segurança da informação enfrentam o desafio cada vez maior de ampliar os seus conhecimentos e formas de proteção para combaterem com mais eficácia os novos tipos de ameaças, que chegam, especialmente, através das mídias sociais e dispositivos móveis. Para o consultor de segurança da IBM Brasil, Alexandre Freire, os criminosos buscam sempre um alvo estratégico. “Esses alvos centrais nem sempre têm políticas e soluções sólidas de segurança implementadas, e mesmo se tiverem, a oportunidade de comprometer a base de usuários vale o custo de descobrir como sobrepujá-las”, afirma. O X-Force 2013 coleta fatos de diversas fontes de inteligência, incluindo o monitoramento em tempo real de 15 bilhões de eventos de segurança todos os dias para praticamente 4 mil clientes.

Wi-Fi sem segurança I

Cerca de 34% das pessoas não se protegem ao usar pontos de acesso sem fio através das redes Wi-Fi públicas, aponta pesquisa global realizada pela Kaspersky. De acordo com a empresa, esse hábito representa um grande risco, já que muitos desses pontos de acesso têm poucos recursos de proteção para os usuários.

Wi-Fi sem segurança II

No Brasil, a realidade é parecida com a dos dados globais. Por aqui, 32% dos usuários pesquisados não tomam nenhuma providência de proteção enquanto utilizam a internet via hotspot. Além disso, 10% disseram que se sentem confiantes em fazer compras online ou usar o internet banking através de qualquer rede. Apenas 9% se preocupam em verificar o padrão de criptografia dos pontos de acesso.

O velho dilema dos call centers

Pessoas despreparadas ou tecnologia ultrapassada? Ou ainda, quem sabe, as duas opções somadas? A demanda por serviços de call centers cresce no Brasil e no mundo, ao mesmo passo que a qualidade do atendimento prestado continua sendo questionada. Uma das saídas é apostar em tecnologia. Pelo menos é o que mostra pesquisa realizada pela consultoria Boucinhas & Campos. Entre os executivos do setor de call center ouvidos, 62% apontam o investimento em tecnologia como uma das soluções atuais para obter mais eficiência nas operações. A meta deve ser a de inovar e unificar os sistemas de gestão para que as empresas viabilizem novas formas de atendimento. Os usuários agradecem.

R$ 4 milhões em licenças

A uMov.me, especializada em soluções de mobilidade, vai distribuir R$ 4 milhões em licenças de aplicativos disponíveis na sua plataforma. Os vouchers dão direito a dez licenças por empresa, e a ação acontecerá de 4 a 7 de novembro, durante o Gartner Symposium ITxpo 2013, que acontece em São Paulo. A plataforma da uMov.me foi construída na modalidade de software como serviço (SaaS) e oferece soluções para automatizar atividades em campo. Já são mais de 20 mil usuários ativos. Em 2013, a companhia foi citada pelo Gartner como visionária no mercado de mobilidade e passou a fazer parte do portfólio de investimentos da Totvs Ventures.

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Fonte: Jornal do Comércio