O governo brasileiro parece estar se mexendo para reduzir ao máximo o espaço para espionagem. A nova informação, veiculada no Diário Oficial, é que computadores e softwares que não possibilitarem auditoria pelo poder público não serão mais comprados, o que deve abrir espaço para o software livre. Desta forma, a partir do ano que vem, sistemas fechados como Windows e Mac OS não poderiam mais ser utilizados, caso as empresas não permitam investigação se há brechas no código dos programas para espionagem.
Hoje, ao instalar um programa, é necessário assinar um termo de uso que possibilita o monitoramento do computador do usuário de forma remota. O governo quer, no mínimo, poder saber e monitorar quando esta visualização está acontecendo para evitar o vazamento de dados. Segundo a Folha de S. Paulo, o governo não tem planos para realizar uma troca massiva de máquinas e softwares, mas quer impedir que novos computadores que facilitem a espionagem sejam comprados. Com isso, a tendência é que o software livre, como as distribuições do Linux e os pacotes LibreOffice ou OpenOffice, sejam adotados ao longo dos próximos anos, caso não haja progresso nas negociações com empresas.
Além de possivelmente melhorar a segurança das informações governamentais, a medida também possibilitaria uma economia grande para os cofres públicos, já que estes programas não requerem o pagamento de licenças, como é o caso dos computadores com Mac OS e Windows e o pacote Office.
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Fonte: Folha de S. Paulo
Marcelo Garcia “É pinguim agora você tá sendo reconhecido. rsrsrs “
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Rodrigo Rocha, CISSP “André, boa artigo. Nosso Governo já vem sendo avisado destas possibilidades a um bom tempo, em recente artigo na Linux Magazine, John Maddog Hall já vinha alertando ao Governo desde de Setembro de 2001 da possibilidade de “coisas” desse tipo pelo surgimento do “USA Patriot Act of 2001”. Mais detalhes podem ser lidos no artigo que ele escreveu para a Linux Magazine no link a seguir. http://goo.gl/AnaOMl“
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Heisenberg Planck /
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Estava indo tão bem, até falar que vai economizar muito dinheiro. Minha experiência em órgão público não reflete isso não.
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Rodrigo Marques “Mikko Hypponen disse a mesma coisa em outubro.. achei interessante tbm.. ele ainda acrescenta os famosos backdoors nos algoritimos de criptografia e a tentativa de sujar a reputacao de standards e algoritimos melhores. http://goo.gl/f7IZ8E “
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