
Pesquisadores desenvolveram uma técnica experimental que usa bugs para, acredite, reduzir a quantidade de falhas dos softwares. A ideia consiste em inserir uma quantidade conhecida de vulnerabilidades no código para entender quantos deles são descobertos por ferramentas que buscam brechas.
A partir dessa rotina, é possível analisar as razões que permitiram que aqueles bugs escapassem dos sistemas de detecção e, com isso, possibilitar que desenvolvedores possam criar métodos mais efetivos.
O modelo vem sendo testado por pesquisadores da Universidade de Nova York e do MIT, que criaram a técnica de baixo custo de adição de vulnerabilidades automatizadas em larga escala (Lava, na sigla em inglês).
“A única forma de avaliar um sistema que encontra bugs é controlar o número de bugs em um programa, o que é exatamente o que estamos fazendo com o Lava”, afirmou Brendan Dolan-Gavitt, professor de engenharia e ciência da computação na NYU.
A pesquisa revelou que as ferramentas de varredura eram pouco eficientes na detecção de falhas. Não apenas isso, esses sistemas encontravam problemas que não existiam, gerando um esforço desnecessário de limpeza para garantir a qualidade do código.
O time inseria nos programas um número conhecido que foi chamado de “vulnerabilidades sintéticas”, atributos que simulavam falhas. A ideia é que o avanço da pesquisa ajude a reduzir consideravelmente os custos de desenvolvimento de sistemas.
Fonte: IDG NEWS